A área de cobertura de uma estação de TV deve ser dimensionada de forma a proporcionar que o sinal esteja disponível para o telespectador sempre que este deseje assistir a programação do canal.
O Limite geográfico é determinado pela localidade de outorga ou consignação do canal qeu deve ser analisado em função das características técnicas estabelecidas no Plano Básico de TV Digital, normas e regulamentos pertinentes.
O valor numérico que determina a área de cobertura é chamado de intensidade de campo e é calculado em função do tipo de recepção ( interna, externa, móvel, fixa, portátil) e das condições ambientais e topográficas (urbanização, ruido provocado pelo homem, edificações, vegetação, topografia, entre outros).
Diferente da TV Analógica, a qual a população esta acostumada a assistir mesmo com “chuvisco e fantasma”, para TV Digital existe apenas dois estágios de disponibilidade : como sinal e sem sinal. Por este motivo, para o sucesso da implantação, é determinante que seja a viabilidade e determinação da área de cobertura seja elaborado de modo preciso, simulando a ambientação da região o mais próximo da realidade.
A configuração do sistema de transmissão digital, composto pelo encoder, mux e filtro também são fatores que influenciam na determinação da área de cobertura.
Após calculado e definido o valor da intensidade de campo para atender aquela região, calcula-se o sistema propriamente dito de transmissão , que determinará a potência de operação do Transmissor, o tipo de antena, condições de instalação da mesma e a linha de transmissão.
Como observação: o planejamento de canalização da TV Digital PBTV, bem como as normas e regulamentos, adotam o valor de intensidade de campo de 51 dBuV/m para a faixa de UHF , para os cálculos e apresentação de projetos para aprovação no Ministério das Comunicações e Anatel. Este valor porém foi determinado em função de uma recepção externa e fixa, e tem por objetivo estabelecer o limite ( o máximo) que a emissora pode atingir, sem interferir ou ser interferida. Porém este valor de 51 dBuV/m não determina e nem garante a recepção interna , móvel e portátil, cujo nível de intensidade de campo deve ser analisado cidade a cidade, caso a caso, localidade a localidade, para garantir uma boa recepção do sinal pelas telespectadores.
* figuras : Dissertação de mestrado – “ POLARIZAÇÃO ELÍPTICA: INFLUÊNCIA NO DESEMPENHO DE COBERTURA DA TV DIGITAL” 2011 – Valderez de Almeida Donzelli – Pós Graduação em Engenharia Elétrica da Universidade Mackenzie
RETRANSMISSORAS AUXILIARES
As retransmissoras auxiliares serão utilizadas para a cobertura de áreas de sobra ( Gap Filler).
No estudo de cobertura das estação principal poderão ser observadas áreas com tendencias para o uso Gap Filler, porem o dimensionamento , projeto definitivo e instalação deverão ser feitos somente após a instalação e comissionamento da estação principal.
EXEMPLOS DE ESTUDOS E CÁLCULOS
Predição de Cobertura através de modelos de propagação adequado a região
Análise das condições de recepção
Mapa de Cobertura – Mancha de Cobertura
Mapa de Interferência -Mancha de Interferência
Avaliação das estações, elaboração de Mapas de cobertura para emissoras de rádio AM, FM , OC , de Televisão Analógica e Digital e Telecomunicações